DIRETORES: RENATO CORREIA CARNEIRO E LUCIENE PEREIRA DA SILVA
COORDENADORA PEDAGÓGICA: JOSCIELMA TEIXEIRA DA SILVA
PROFESSOR: CASSIANO SOUZA DA SILVA
TEMA DO PROJETO: ARTE POPULAR
SUBTEMA: CORDEL
JUSTIFICATIVA
Em linhas gerais, a Literatura pode ser compreendida como a arte de estudar, criar ou recriar textos, ou ainda, pode ser compreendida como ciência que estuda produções escritas em prosa ou em versos. Isso sem dúvidas contribui positivamente para a formação da identidade do sujeito, pois possibilita o estudo mais aprofundando da Língua Portuguesa e favorece ao sujeito a reflexão sobre temas como amor, angústia, solidão, repressão, sem contar com as viagens que cada um pode fazer no seu próprio imaginário a partir da leitura de um texto literário.
Quanto à literatura de cordel, essa é um tipo e poesia popular originalmente oral, depois passou a ser impressa em folhetos e expostos a venda pendurados em cordas ou barbantes, dando origem ao nome cordel. Na atualidade, a literatura de cordel é uma manifestação artística bem marcante na região Nordeste, onde retratam cenas do cotidiano, política, ecologia, duelos, seca entre outros.
A literatura de Cordel é um tipo de leitura diferente e prazerosa, pois são escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas, muitas vezes desconhecida pelos alunos de nossa região.
Nessa perspectiva, através do cordel o aluno poderá conhecer aspectos da história do nordestino, pois o cordel retrata a cultura, o cotidiano, a realidade do povo e suas peculiaridades. Isto, portanto, pode representar um passo extremamente valioso para o devido reconhecimento e resgate desse tipo de literatura e dar à nova geração a oportunidade de apreciar a riqueza e expressividade da nossa cultura.
OBJETIVOS
Geral:
Utilizar a poesia de cordel como recurso pedagógico para debater temas relacionados à educação escolar como cidadania, preconceito, discriminação racial, consciência ambiental, educação sexual, combate às drogas, violência, condição social da população, amor ao próximo.
Específicos:
* Reconhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio histórico e cultural do povo nordestino e brasileiro.
* Contribuir para o resgate da literatura de cordel na perspectiva de, no futuro, transformá-la em veículo de comunicação de massa.
* Estimular a leitura, produção e edição de folhetos de cordel.
CONTEÚDO
• Xilogravura;
• Conceito de cordel;
• Estrutura do cordel;
• Rimas.
PROCEDIMENTOS:
Os procedimentos são todas as atividades que irmos desenvolver antes e durante o projeto, envolvendo desde a preparação do espaço físico até as produções feitas pelos alunos.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Lápis de cor, papel oficio, rolinho de pintura, cola, tinta guache, barbante, papel metro, fita adesiva, textos diversos...
CULMINÂNCIA:
Organização do ambiente:
• Exposição de varal de cordéis;
• Exposição de artigos sobre cordel;
Atividades conceituais
• Distribuição de folder com a história do cordel;
• Um aluno e ou professor falando sobre a história do cordel, sua estruturação, temas mais abordados...
• Recital de cordéis produzidos pelos alunos;
• Recital de cordéis de artistas consagrados;
PROCESSOS AVALIATIVOS
Durante todo o desenvolver da oficina será feita uma avaliação parcial, na qual irá conter a participação e interesse dos componentes do grupo antes, durante e após as atividades, também conterá informações sobre participação do público, qualidade das atividades desenvolvidas entre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O primeiro recital de cordel do Educandário Ulisses Guimarães aconteceu no dia 21/09/2011 teve inicio ás 19;00hs e término ás 22:00hs.
O recital foi produto final de um grande trabalho realizado em sala de aula com algumas turmas da escola pelo professor de artes Cassiano Silva de Souza.
Esse trabalho também ficou registrado em um belo livro onde estão todas as produções dos alunos.
Escola Municipal Educandário Ulisses Guimarães
Professor: Cassiano Souza da Silva
Diretor: Renato Correia Carneiro
Coordenadora pedagógica: Joscielma Teixeira da silva
Disciplina: Artes
Literatura de cordel
Nossos primeiros cordéis
/Diana Oliveira, Renato, Lucivânia, Josiele, José, Marilene, Jovânia, Warley, Josiane, Alex, Damiana, Edivaldo, Roger, Marcelo Euzébio, Mª Aparecida, Renilda, Edivando, Rosenaide, Raildo, Girlando, Ronildo, Amarildo, Cristiano, Edielson, Edelson, Ariane, Carolina, Joany, Josimara, Alícia, Natiene, Mirian, Gracinete, Miquéias, Cassiano Souza, Jocasta, Josiane, Luziane, Patrícia, Vanessa, Ivonete, Glauciete, Djavan, Sidnei, Daiane, Pedrina, Cristina, Cícero, Luzia, Eliana, Tatiane, Aline, Fabiana, José Profeta, Adenaide, Eliomar, William, Solidade, Domingos, Maria, Deisiane Souza, Eliane, Eduardo Souza, Euzeni, Domingas, Natalício, Geová, Karina, Eulália, Geová, Diogo, Eduardo Sousa, Juliana, Mª Vânia, Raviele e Adriana.
Capa e projeto gráfico: Cassiano Souza da Silva
Revisão: Cassiano Souza da Silva
2011
Editora E. U. G. Botafogo – Bonito – Ba
SUMÁRIO
Apresentação – 5
Histórico sobre o cordel – 6
Xilogravura – 7
Cordel sobre Botafogo - 8
Cassiano Souza
Argolinha de Botafogo - 13
Autoria: Luzia, Eliana, Tatiane, Aline, Fabiana e José Profeta
Meu lugar - 16
Autoria: Ariany, Carolina, Joany e Josimara
O casamento de dois homens - 18
Autoria: Alícia, Natiene, Mirian,Gracinete e Miquéias
A política no Brasil - 20
Autoria: Sidnei, Glauciete, Djavan, Ivonete e Daiane
Meu amigo professor - 23
Autoria: Marcelo Euzébio dos Anjos
Festa de vaquejada - 24
Autoria: Renilda, Edvando, Rosinaide, Raildo e Girlando
Meu romance - 26
Autoria: Josiane, Luziane, Patrícia e Vanessa
Argolinha em botafogo - 29
Autoria: Josiane Alves
Nosso Brasil - 34
Autoria: Ângela Cristina, Cícera Maria e Pedrina
A argolinha do Botafogo - 37
Autoria: Diana Oliveira
Música - 39
Autoria: Marilene e Geovânia
A importância da educação - 42
Autoria: Renata, Lucivânia e Josiele
O lugar onde moro - 44
Autoria: Maria Aparecida
Meio ambiente - 46
Autoria: Adenaide, Eliomar, Willian, Solidade, Domingos e Maria.
A Escola Educandário - 49
Autoria: Deisiane Souza
Cordel do meio ambiente - 52
Autoria: Eliane
Vida de político - 54
Autoria: euzeni, Domingas e Natalício
Namoro - 56
Autoria: Karina e Eulália
Escola - 59
Autoria: Geová
A mulher macho - 61
Autoria: Eduardo Sousa
Nossa escola - 64
Autoria: Renilda
A importância da dança - 66
Autoria: Diogo
A favela - 69
Autoria: Juliana, Mª Vânia, Raviele e Adriana
Biografia de Cassiano – 72
Referências bibliográficas- 73
APRESENTAÇÃO
Em linhas gerais, a Literatura pode ser compreendida como a arte de estudar, criar ou recriar textos, ou ainda, pode ser compreendida como ciência que estuda produções escritas em prosa ou em versos. Isso sem dúvidas contribui positivamente para a formação da identidade do sujeito, pois possibilita o estudo mais aprofundando da Língua Portuguesa e favorece ao sujeito a reflexão sobre temas como amor, angústia, solidão, repressão, sem contar com as viagens que cada um pode fazer no seu próprio imaginário a partir da leitura de um texto literário.
Quanto à literatura de cordel, essa é um tipo e poesia popular originalmente oral, depois passou a ser impressa em folhetos e expostos a venda pendurados em cordas ou barbantes, dando origem ao nome cordel. Na atualidade, a literatura de cordel é uma manifestação artística bem marcante na região Nordeste, onde retratam cenas do cotidiano, política, ecologia, duelos, seca entre outros.
A literatura de Cordel é um tipo de leitura diferente e prazerosa, pois são escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas, muitas vezes desconhecida pelos alunos de nossa região.
Nessa perspectiva, através do cordel o aluno poderá conhecer aspectos da história do nordestino, pois o cordel retrata a cultura, o cotidiano, a realidade do povo e suas peculiaridades. Isto, portanto, pode representar um passo extremamente valioso para o devido reconhecimento e resgate desse tipo de literatura e dar à nova geração a oportunidade de apreciar a riqueza e expressividade da nossa cultura.
HISTÓRICO SOBRE O CORDEL
Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos e expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
XILOGRAVURA
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe.
BOTAFOGO
Autoria: Cassiano Souza
Primeiramente peço licença
Para meus versos escrever
Respeitando a cada um
Pois esse é meu proceder
Se não tivesse respeito
Não teria razão de escrever.
Quando falo em cordel
É grande a satisfação
Pois nesses simples versos
Relato com emoção
Os professores e alunos
A escola e o povão.
Então meus colegas professores
Com vocês com começar
Falando da amizade tamanha
Que é mesmo de invejar
Pois só quem tem amigos
É quem sabe agradar.
Uvagston eu já conhecia
Ruberval nem vou falar
Lucas na matemática
Em química tem Oldegar
Língua Portuguesa é Alailton
E Tarcisio é Digitar
Inglês é com Nogueira
Em Física vem O Marcão
Jeferson irmão de Tarcisio
Renatinho é o patrão
Enedino e Valternei
E na saúde é o Fuscão.
Os professores apresentei
Os alunos vou apresentar
Mas como são muitos deles
Por série vou organizar
Começando da 6ª série B
Que tenho prazer em falar.
Essa turminha é muito boa
Todos eles interessados
Só os de Riachãozinho
As vezes chegam atrasados
Mas com excelentes professores
Se tornam recompensados.
A 7ª série é complicada
Por causa da lotação
Que exige dos alunos
Redobrada atenção
Mas torna satisfatório
Vê tanta dedicação.
Sempre na 8ª série
Eu entro com alegria
De vê aquela juventude
Estudando todo dia
Buscando aqui na escola
O caminho da melhoria.
5ª/6ª série é a noite
Essa é outra situação
Os alunos chegam cansados
Mas com muita satisfação
Acreditando na melhoria
Através da educação.
7ª/8ª série da show
Tanto na escrita quanto leitura
Quebranto todas as barreiras
Com muita desenvoltura
Acreditando no potencial
Que cada um assegura.
Do 2º ano é muito pouco
O que tenho pra dizer
Mas é o suficiente
Pra qualquer um compreender
Que sem educação
É impossível sobreviver.
Finalmente eu cheguei
Num ponto bem desejado
Falar do 3º ano
Me deixa até emocionado
Pois é um povo batalhador
Que nunca tem reclamado.
E quando falo da escola
Segredo não pode guardar
Pois aqui é uma família
Que tenho prazer de estar
Trabalhando o ano todo
Para as aulas melhorar.
Eu cheguei bem de mansinho
E logo me instalei
Com o apoio do diretor
Aí foi que me empolguei
Em seguida foram os alunos
Que também conquistei .
Do Botafogo em si
Eu bem sei o que falar
É um povo muito simples
Que sabe se respeitar
Quem passar por aqui
Vai logo se apaixonar.
Cheguei no momento final
Dizendo para vocês
Estou muito satisfeito
Igualmente a um burguês
Mas espero continuar
Essa história outra vez.
Deixo aqui o meu abraço
Para todo o leitor
Mostrando que esse cordel
Não foi feitor por um doutor
Mas por alguém muito simples
Nada mais que um professor.
ARGOLINHA DE BOTAFOGO
Autoria: Luzia, Eliana, Tatiane, Aline, Fabiana e José Profeta
A argolinha é a festa
Para todos que quiser
Nesse dia o Botafogo
Fica todo de pé.
Logo as mulheres
Começam a se arrumar
Decididas ir pra festa
Dançar, gritar e namorar.
Os cavalos já começam
A chegar para pular
Os homens bem animados
Disputando até ganhar.
O Botafogo fica florido
Barraca de todo lugar
Muita cachaça pros homens
Que estão loucos pra tomar.
Quando os brinquedos chegam
A criançada começa animar
E os pais se preocupam
No tanto que vão gastar.
A festa já ta começando
Venha pra gente dançar
Junto com o povão
Até o dia clarear.
Neste dia tão animado
As senhoras querem festar
Se arrumam todas elas
Pra bonitas também ficar.
Quando a banda chega
O povão começa a gritar
Os rapazes muito alegres
Chamam as moças pra dançar.
Os vaqueiros vão chegando
Com cavalos pra ganhar
Todos querendo levar o prêmio
De volta pro seu lugar.
A vaqueirama que ganhou
Começou a pular
Comemorando aquele prêmio
Que tirou em primeiro lugar.
Agradeço ao leitor
Pela sua atenção
No próximo voltaremos
Com muito mais animação.
MEU LUGAR
Autoria: Ariany, Carolina, Joany e Josimara
O Botafogo é um lugar
De muita alegria
Tirando as confusões
Vira tudo alegria.
Todos que vem de fora
Pensando que veio passear
Gosta tanto do lugar
Que quer logo é morar.
Os políticos de Botafogo
Só pensam no que vai ganhar
E quando passa a eleição
Nem pro povo quer olhar.
Do Botafogo ao Bonito
Não demora pra chegar
Mas a estrada é tão ruim
Que os carros querem parar.
A escola de Botafogo
Essa é boa pra danar
Professores e diretor
Trabalham pra melhorar.
Da festa de argolinha
Todo mundo tá falando
Vai ser a sensação do ano
Com o bonde do malandro.
Agradeço o ouvinte
Pela sua atenção
Dizendo que o Botafogo
Sempre está no meu coração.
O CASAMENTO DE DOIS HOMENS
Autoria: Alícia, Natiene, Mirian,Gracinete e Miquéias
Um homem chamado José
Conheceu a moça Maria
Convidou ela pra dançar
Mas ela não queria.
Horas depois Maria
Aceitou toda empolgada
José perguntou a ela
Se queria ser sua namorada.
Maria muito apressada
O convite aceitou
Conversou com o José
E o casamento marcou.
E o pobre do José
Ele muito inocente
Subiu para o altar
A espera de Maria muito contente.
Depois do casamento
José com toda sinceridade
Deve de fato assumir
A sua responsabilidade.
José respeitando Maria
Com toda a sua educação
Um dia disse pra ela
Hoje vai ser nossa relação.
Mas José nunca entendeu
O que de fato está acontecendo
Sempre que fala em sexo
Maria sai logo correndo.
Um dia José tirou-lhe a roupa
E teve grande decepção
Maria olhou pra José
E disse meu nome é João.
Depois do acontecido
Jose não quis mais se casar
Sumiu da vida de Maria
E ninguém sabe onde foi parar.
A POLÍTICA NO BRASIL
Autoria: Sidnei, Glauciete, Djavan, Ivonete e Daiane
A política no Brasil
É mesmo de amargar
Peço a atenção de todos
Pra essa história contar.
A cada quatro anos
Sou obrigado a votar
Os políticos de casa em casa
Pra poder nos enganar.
Os políticos trabalham
Trabalham sem parar
Vou todos pra Brasília
Pra sua conta engordar.
Lula de repente saiu
Dilma logo entrou
Mas infelizmente no Brasil
Foi que o roubo aumentou.
O lula era pinguço
Veja bem a situação
Pra acabar de interar
Entra uma presidente sapatão.
Como em toda profissão
Existe o bom e o má
Político bom no Brasil
Só se mandar fabricá.
Pra você ter uma idéia
De como o Brasil está
Agora até o Tiririca
Já inventou de mamá.
Todos os políticos falam
Que o voto é de obrigação
Mas eles só se preocupam
É com a sua situação.
Quando em dinheiro pegar
Cuidado com a meleca
Ele pode ter sido
Carregado na cueca.
A eleição está chegando
E as estradas estão de matar
Não querem fazer as novas
Para o buraco das velhas tapar.
Essa foi a história
Da política no Brasil
O rico sempre mais forte
E o pobre no pramil.
MEU AMIGO PROFESSOR
Autoria: Marcelo Euzébio dos Anjos
Meu amigo professor
Escute o que vou falar
Estou chegando atrasado
E preciso estudar.
O estudo é importante
Em tudo quanto é lugar
Quem escreve e sabe ler
Em bom emprego pode estar.
Sem estudo é diferente
Daquele que é formado
Em vez de trabalhar no leve
Só trabalha no pesado
Se o sonho é ser patrão
Não passa de empregado.
Não repito novamente
O caso tá encerrado
Me desculpe professor
Se eu estiver errado.
FESTA DE VAQUEJADA
Autoria: Renilda, Edvando, Rosinaide, Raildo e Girlando
Desejo cumprimentar vocês
Em menos de um segundo
A primeira palavra que fala
É boa noite pra todo mundo.
Sou uma senhora contente
Satisfeita todo dia
Em vinte e oito de agosto
Vai ser uma alegria.
Quem não gosta de vaquejada
Não sabe o bom da vida
Montar em um cavalo
E ganhar uma corrida.
Edvando, Raildo e Bio
Diz que não sabe nada
O mais importante eu achei
Eles gostam de vaquejada.
Tem Rosenaide e Renilda
Que se dizem acanhada
Mas também se divertem
Em festa de vaquejada.
A mulherada de Botafogo
É bastante animada
No fim do mês reunidas
Na festa de vaquejada.
Vem do Morro de chapéu
Meus filhos, nora e cunhada
Todos querem se divertir
Na festa de vaquejada.
Agradecemos a todos
Que leram esta parada
E convidamos pra no sábado
Curtir a festa de vaquejada.
MEU ROMANCE
Autoria: Josiane, Luziane, Patrícia e Vanessa
Com licença minha gente
Que agora vou narrar
Uma história de amor
Que veio a se passar.
Era uma tarde muito linda
Em uma tarde de verão
Que encontrei um lindo garoto
Que conquistou meu coração.
Naquele momento fiquei nervosa
Sem palavra pra falar
No meio dessa guerra
Pedir logo pra namorar.
Começamos um namoro
Muito louco e apaixonado
Cada dia que passava
Ficamos mais apaixonados.
Nosso amor era tão lindo
Que não sentia passar
Depois de alguns dias
Viemos a nos casar.
O altar estava lindo
E a festa tinha muitos convidados
Só faltava ele
Pra ficar do meu lado.
Então ele chegou
Em frete ao altar
Com um par de alianças
Para nós nos casar.
O padre abençoou
A gente naquele dia
Então fomos para casa
Com bastante alegria.
A festa era repleta
De doces e salgados
Pra agradar
Todos os convidados.
E assim termina a história
Como eu sempre quis
Namoramos e casamos
E assim fomos feliz.
ARGOLINHA EM BOTAFOGO
Autoria: Josiane alves
Estão dizendo por aí
E vai até anunciá
A argolinha de Botafogo
Festejamento de arrobá.
Matuto se arrumando
Pra na festa namorar.
José é um matuto
Um matuto meu amigo
Se chamá-lo pra dançar
Já quer namorar contigo
Cuidado micinha
Esse matuto é um perigo
E voltando ao assunto
Sem nenhuma criticação
Vou pegar o meu cavalo
Chamado Sebastião
Vou botar ele na risca
E ganhar a premiação.
Não sei se vou conseguir
Eu só sei que vou tentar
Meu cavalo, meu amigão
Ele é forte de arrombar
Meu caro cavalheiro
Se vai correr melhor se cuidar.
Ouvidores de cordel
Prestem muita atenção
Comecem ir logo a feira
Comprar chapéu, camisa e calção
Pois está chegando a hora
E vamos a festejação.
Chegou o grande momento
Moças estão chegando
Vestidinhos rodados
E José já tá olhando
Cassiano o professor
Já vai logo reparando.
E no meio do festejo
Alguém gritou olha o rato
Todo mundo saiu pulando
Coitadinho de Renato
Pois um belo engraçado
Pisou no seu sapato.
E Bento o danado
Chegou logo arrumado
Caipira meio louco
Ficou foi arretado
Levou um fora da matuta
E se tornou um embriagado.
E no meio da argolinha
Começaram a anunciar
Que uma banda de matutos
Iam ali tocar
E o povo meio louco
Começaram a gritar.
Começaram a tocar
Foi uma grande zoeira
Tinha até mocinha bela
Pulando de brincadeira
E matuto muito esperto
Namorou a noite inteira.
E nesse grande festo
Rolou clima de são João
Chegou até pai de moça
Dando surra de cinturão
Mas o engraçado eram os bêbados
Caindo e beijando o chão.
Foi um grande festejo
Mas infelizmente acabou
Foi ótimo para todos
Menos para o diretor
Pois no seu pobre pé
Grandes calos foi o que restou.
Obrigado meu amigo
Por grande observação
Quem estava na festa
Viveu grande confusão
E vocês que escutaram
Que vivam em união.
NOSSO BRASIL
Autoria: Ângela Cristina, Cícera Maria e Pedrina
O Brasil é imenso
E é nele que eu moro
Brasileira com orgulho
País de grande território.
Brasileiro é povo rico
Brasileiro é povo pobre
Mostra sempre a miséria
Mas a mesma sempre cobre.
Esse Brasil se mistura
Avenida com favela
Da criança barriguda
A criança magrela.
Sendo filho de doutor
Sempre está com a razão
Porque filho de pobre
Sempre acaba na prisão.
No Brasil pode juntar
A viola e o violão
A vida da capital
Com a vida do sertão.
A comida é diferente
Sertaneja ou refinada
Na mesa dos brasileiros
No final não sobra nada.
Brasil da exuberância
Nela tem mulher bonita
Quem tem oportunidade
Acaba virando artista.
Pátria de riquezas
De rios que beleza
Do mar ao minério
Você pode ter certeza.
É Brasil do esporte
É Brasil do artista
Da política a justiça
Do poeta ao repentista.
Peço desculpa ao leitor
Se por fim não ter gostado
Espero com poucas palavras
O Brasil ter rimado.
A ARGOLINHA DO BOTAFOGO
Autoria: Diana Oliveira
Nesse dia de alegria
Vai ter muita curtição
Muita gente avistando
Um toque de coração
Para toda minha vida
Vai ser uma animação.
É do jeito da argolinha
Que todos começam a dançar
Todo mundo animado
Querendo me animar
Nunca disse a verdade
Que iria me casar.
Vai chegando todos os cantores
Para começar a animação
Todos muito animados
Para ver a curtição
Que iria acontecer
De um voto de coração.
Para todos que estão vendo
A civilização começar
O rebanho de matuto
Querendo é namorar
Pois quem quer fale aí
Que eu quero me arrumar.
Ninguém sabia o que fazer
Pegou logo a dancinha
Para o dia chegar mais depressa
Na minha argolinha
Todos começaram a ver
Que ninguém tava sozinha.
Agradeço a todos
Que quiseram me escutar
Pois são todos meus amigos
Que queria apresentar
E no fundo do meu coração
Irei sempre os amar.
Música
Autoria: Marilene e Geovânia
A música é muito boa
Pra dançar e pra ouvir
E quando é uma festa
Serve pra nos divertir.
Uma festa de forró
As pessoas dançam a dois
Quem não presta pra dançar
Sempre fica pra depois.
Uma festa de forró
As pessoas dançam coladas
Só quem não pode dançar
São as desengonçadas.
Quando estão em uma festa
Todos começam a dançar
E quando os cantores entram
As pessoas começam a gritar.
Foi numa festa
Uma festa dançante
Que Maria levou o esposo
E ganhou um amante.
Maria com seu esposo
Olhava pro seu amante
E quando ele piscava o olho
Ela ficava elegante.
Maria com seu esposo
A noite inteira dançou
E o pensamento não saia
Do amante que arranjou.
Maria arranjou um amante
Que ela nunca esqueceu
E o esposo sempre dizia
Parece que enlouqueceu.
Maria quis ir embora
Pra casa do seu avô
Mas seu pensamento
Era mesmo em seu amor.
Seu amante foi embora
Maria ficou com raiva
Seu esposo ficou alegre
E ela quase se matava.
O namoro de Maria
Não passou de brincadeira
Tudo que ela passou
Não passou de uma besteira.
Agradeço aos ouvintes
Alunos e professores
Esse é um simples cordel
Feito por amadores.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO
Autoria: Renata, Lucivânia e Josiele
Vou falar uma coisa
Preste muita atenção
Ela é muito importante
É sobre a educação.
Lutar pela educação
É dever da humanidade
Que seja em casa ou escola
Ela precisa ter qualidade.
Quem tem boa educação
Tem uma imensa riqueza
Pessoa bem educada
Possui grande beleza.
Precisa ter educação
Na roça ou na cidade
Pois em qualquer lugar
Ela tem utilidade.
Mostre a educação que tem
Não precisa ter medo
É uma coisa tão boa
Que não precisa de segredo.
A educação é um bem
Deve ser valorizada
Pelo jovem ou idoso
Precisa ser respeitada.
Este simples cordel
Fala sobre educação
Obrigado por ouvir
E dar muita atenção.
O LUGAR ONDE MORO
Autoria: Maria Aparecida
O lugar onde vivo
É bom de se morar
Tenho muitos colegas
E com eles posso brincar.
Tem muitas pessoas
Que gosta de brincar
E têm muitas outras
Que nem gosta de olhar.
Tem gente que logo vê
Desse jeito as brincadeiras
E sai desesperado correndo
Para ver as molequeiras.
O lugar onde moro
É lindo e tem muitas flores
Tem muitas brincadeiras
E também grandes amores.
O lugar onde vivo
Mistura amor com brincadeira
Se um dia eu for embora
Ficará na minha memória
Sempre a vida inteira.
MEIO AMBIENTE
Autoria: Adenaide, Eliomar, Willian, Solidade, Domingos e Maria
O desmatamento é caso sério
Pra toda população
Pra falar desse assunto
Precisa de mais atenção.
Cortar árvores não podemos
Nem tão pouco derrubar
Com tanto desmatamento
Não podemos continuar.
A natureza está acabando
Por falta de preservação
Vamos todos cuidar dela
Pra não acabar com a nação.
A natureza é importante
Todos devem saber
Se um dia ela acabar
Todos nós vamos morrer.
A natureza está clamando
Precisamos dela cuidá
O ontem já se passou
Mas o amanhã ainda virá.
Os animais estão morrendo
Com tanta destruição
Nunca mais teve colheita
No solo do meu sertão.
O ambiente é muito belo
Ele é belo se ver
Se não cuidarmos bem dele
Como é que vamos viver.
Que tipo de gente é essa
Que só pensa em desmatar
Derrubando todas as árvores
E nada de preservar.
Quando olhar pra natureza
Olhe com mais atenção
Cuide dela com carinho
Que é bom pra população.
A ESCOLA EDUCANDÁRIO
Autoria: Deisiane Souza
Vou contar uma história
É difícil de entender
Na escola Educandário
To tentando aprender.
Os professores são legais
A direção é gente boa
E na hora do recreio
É que a gente zoa.
A professora de Português
É a mais chata que tem
Quando começar a falar
Só para na aula que vem.
Na sala da 5ª série
Eu não sei bem explicar
Quem bagunça ou fica quieto
Mas gostam de bagunçar.
Na 6ª série tem Milena
Ela gosta de aprontar
Tem Belmira que é quietinha
Ela gosta de estudar.
Na 7ª tem um grupinho
Que só fica conversando
Os professores ouvindo tudo
Vai logo é reclamando.
Na 8ª é só bagunça
Só conversa e confusão
Quando fala prosa ruim
Solta logo um palavrão.
Também tem a biblioteca
Com livros sensacionais
Várias histórias locas
E muitas super legais.
Tem a sala de informática
Que só vou pra acessar
Mas quando chego na sala
Só me mandam pesquisar.
Ontem na escola
Teve grande atração
Aline e Naiana
Se metendo em confusão.
Sei que na escola
Não é lugar de brigar
Mas se caçam confusão
Com certeza vão achar.
A sala de brinquedos
É pra crianças do primário
Essa coisa tão legar
É coisa do Educandário.
Obrigado por ter lido
O Educandário é diversão
Quando ler este cordel
Preste muita atenção.
CORDEL DO MEIO AMBIENTE
Autoria: Eliane
Escute minha gente
E um fato bem real
Falar do meio ambiente
E extremamente essencial.
O meio ambiente é uma coisa
Que todos precisam cuidar
Pra beleza das florestas
Um dia nunca acabar.
A natureza é muito bela
Importante pra todos nós
Sem ela não teremos vida
Sem ela não teremos voz.
Os animais parecem felizes
Quando pensam em viver
Com seu filhotinho do lado
Faz tudo de bom acontecer.
Algumas pessoas não valorizam
Mas temos que valorizar
As plantas nos dá respiro
Pra vida continuar.
Falei em desmatamento
Todos sabem bem porque
Pois a vida é muito boa
E não podemos esquecer.
Meu povo fiz um resumo
Do que na vida acontece
Por isso lhes peço bem
Lembre sempre e nunca esquece.
Agora ouçam bem
Pois cheguei no fim
Honrada agradeço a todos
Por tudo que fazes por mim.
VIDA DE POLÍTICO
Autoria: euzeni, Domingas e Natalício
Os políticos do Brasil
Precisam é melhorar
As pessoas mais carentes
Eles devem ajudar.
O programa bolsa família
É a sorte do povão
Ajuda comprar carne, arroz e farinha
Óleo, açúcar e feijão.
A pobreza no Brasil
Essa mata muita gente
Se eu fosse como o Lula
Ajudava os mais carente.
A presidenta Dilma
Precisa ter mais cuidado
Porque senão presidência
Não da conta do recado.
A fome zero no Brasil
Tirou muita gente da pobreza
Se antes já fosse assim
Estaria tudo uma beleza.
Pra ser político no Brasil
Tem que ter responsabilidade
E pra continuar crescendo
Tem que ter habilidade.
Mas na nossa região
O povo é de muita fé
Vai vivendo como pode
Na colheita do café.
NAMORO
Autoria: Karina e Eulália
Vou contar uma história
Por favor, preste atenção
É sobre um namoro
Que só tinha confusão.
Vou agora comentar
De uma moça arretada
O nome dela é Bucetina
Que estava apaixonada.
O nome do moço, Penisvaldo
Que não tem nenhum roçado
Mas para sorte dela
Também tava apaixonado.
O namoro naquela época
Era muito engraçado
O rapaz pra namorar
Tinha que ter um roçado.
A moça muito empolgada
Foi falando com seus pais
Estou muito apaixonada
Por um lindo rapaz.
O seu pai muito assustado
Foi falando logo assim
Quem é esse moço
Apresente-o pra mim.
Bucetina empolgada
Falou com o rapaz
Quero que venha comigo
Pra jantar com meus pais.
Chegando na casa da moça
Ele foi logo se sentando
O pai junto com a mãe
Para ele foi falando.
Os pais foram perguntando
Que futuro ele vai dar
Para aquela linda moça
Que queria se casar.
Ele respondeu ligeiramente
Roçado não posso dar
Mas para garantir o futuro
Poderei trabalhar.
O pai da moça disse
Vamos agora começar
Pegue o arado e prepare
A terra para plantar.
O rapaz assim fez
Preparou a terra e plantou
Alguns meses depois
Com a moça se casou.
Depois do casamento
Virou tudo alegria
Os dois vivendo juntos
Na sua moradia.
ESCOLA
Autoria: Geová
Nos caminhos da minha vida
Passei por vários lugar
A escola um deles
Que me ensinou a lutar.
Durante muitos anos
É na escola que aprendemos
Encontramos muitos colegas
É assim que vivemos.
Aprendi uma verdade
A escola é um bom lugar
Tudo o que aprendemos
Um dia nos servirá.
Todos têm a obrigação
De com os professores colaborar
Aprender o que ensinam
Pra na prova não errar.
O final do ano tá chegando
A muita gente pra agradecer
Os professores e colegas
Que nos ajuda a crescer.
A MULHER MACHO
Autoria: Eduardo Sousa
Foi numa festa junina
Quando eu avistei
Uma morena muito linda
Que logo me apaixonei.
Fui logo bebendo pinga
Para o frio esquentar
E também tomar coragem
Para me apresentar.
Já estava meio tonto
Disse agora vou garrar
Vou chegar para ela
E depois me apresentar.
Chegando lá me apresentei
E pegamos a conversar
Ela foi logo me dizendo
Eu já quero é namorar.
Chegando na casa dela
Começamos a agarração
O clima foi esquentando
A roupa já estava no chão.
Quando olhei pra ela
Eu logo me assustei
Meu Deus que coisa grande
Isto é um Gay.
O sufoco foi tão grande
Que doeu no coração
Sai correndo apressado
Que nem lembrei do calção.
Deste dia para cá
Fiquei muito cabisbaixo
Quando vejo uma morena
Já vou passando a mão por debaixo.
Hoje ando mais esperto
Pois daquele dia sempre lembrei
Agora só quero as fêmeas
Deus me livre de um gay.
Muito obrigado a vocês
E tratem de esquecer
Essa engraçada história
Que nunca a de acontecer.
NOSSA ESCOLA
Autoria: Renilda
O cordel da nossa escola
Minha gente eu vou falar
É importante nesta hora
Por isso posso explicar
Vamos levar mais a sério
Pois é tudo que eu quero
Eu venho é pra estudar.
Alguns pensam que nas aulas
É lugar de brincadeira
Não estuda nem escreve
Fica nesta molequeira
Eles fazem muitos horrores
Não respeitam os professores
E fica uma saideira.
Alguns meses atrás
Houve estrondo na sala
Pensei comigo mesmo
Será que isso é bala
Graças a Deus que não
Também sentir palpitação
Mas foi uma bomba na sala.
Como é bom fazer cordel
Também é fácil de aprender
Este é com septilha
Ainda vou tentar ler
E pra ver como ficou
Pergunta para o professor
Se ainda precisa escrever.
IMPORTÂNCIA DA DANÇA
Autoria: Diogo
Era um homem bonito
Mas não sabia se arrumar
Foi na primeira festa
Mais não sabia nem dançar
Vendo todos dançando
Começou se balançar
Muitos dando risadas
Foi logo foi se sentar
Viu uma menina bonita
E pra ela pegou a olhar
Ficou a festa toda olhando
Pois não sabia o que falar
No outro dia a festa agitada
Todos correram pra lá
Quando viram um maluco
No salão a dançar
No outro dia todos da festa
Começaram a comentar
E o homem com vergonha
Acuado em seu lugar
Ele ficou pensando
Pensando sem parar
E falou consigo mesmo
Eu tenho que aprender a dançar
Todo dia ensaiava a dança
Na casa do amigo Gilmar
Para no dia da festa
Com muitas mulheres dançar
Chegando lá na festa
Começou a dançar
As mulheres em cima dele
Começaram se balançar
Toda mulherada da festa
Ele chamou para dançar
Mais ainda vergonhoso
Não se pois a falar.
Dançou com a futura amada
E pegou a perguntar
Você tem namorado
Com você quero ficar
Depois do pedido feito
Sem tempo nem pra pensar
Ela aceitou o convite
E começaram a namorar.
Depois de meses de namoro
Com o marido foi viver
A casa era muito simples
Mas ela não queria nem saber.
O marido responsável
Trabalhava sem parar
Mas era com muito amor
Pra sua mulher sustentar.
Hoje vivem felizes
Sem nada pra reclamar
Veja como a vida mudou
Depois que aprendeu a dançar.
A FAVELA
Autoria: Juliana, Vânia, Raviele e Adriana
Meu Amigo da licença
Que eu agora vou contar
A história da favela
Que è mesmo de amargar.
A favela nesse mundo
Sofre muita humilhação
Além do preconceito
Muitas vezes falta o pão.
Os ricos falam da favela
Pensam que é o fim do mundo
Dizem que só tem ladrões
Maconheiro e vagabundo.
Eles moram na favela
Porque não tem condição
De morar em condomínio
Ou em bairro de barão.
Pra começar a rotina
Vai sedo pegar o busão
Além de enfrentar a fila
Enorme na estação.
Tomando chuva e sol
Trabalha para viver
Tem orgulho do que faz
Não tem medo de morrer.
Trabalha de Segunda a Sábado
Sem tempo pra descansar
Sobrando apenas o Domingo
Para descansar e farrear.
Convida alguns amigos
Para fazer a zoada
Tomando uma cervejinha
Com churrasco e feijoada.
Na favela meu irmão
É lugar de se morar
Curte regue e hip-hop
E seresta pra dançar.
Agradeço todos vocês
Que da favela gostar
Convido todo mundo
Para um dia passear.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMANAQUE Abril 2001. 27. Ed. São Paulo: Abril, 2001. 2 v.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel
http://xilogravura.zip.net/
http://www.plusnetwork.com/?q=caravana%20do%20cordel&x=0&y=0
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-importancia-do-cordel-na-sala-de-aula
Cassiano Souza da silva, nasceu no dia 11 de Janeiro de 1986, no município de Ibiquera- Ba, mudando-se para Bonito com seus pais ainda muito pequeno, estudou desde a 1ª série do ensino fundamental até concluir o ensino médio na modalidade normal (magistério). Após concluir seus estudos no ano de 2006, passou a dar aulas de Artes numa escola local até o ano de 2010. Atualmente, graduando em Artes pelo programa de formação de professores das escolas públicas (Plataforma freire), continua lecionando aulas de Artes na Escola Municipal Educandário Ulisses Guimarães, situada no povoado de Botafogo município de Bonito-Ba.
Desde pequeno já demonstrava o gosto pela leitura e escrita, em especial pela literatura de cordel, que além de trabalhar o tema com seus alunos, escreve pequenos cordéis sobre educação, natureza, lendas, entre outros.
A escola e também o professor etão de parabéns.
ResponderExcluirmuito bem cordelistas, continuem assim.
ResponderExcluirMariana Silva Nunes